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Univille participa da programação da Expogestão 2025 com palestra sobre tecnologia, mercado de trabalho e perfil profissional

A nossa universidade participou da Expogestão, encontro focado em lideranças empresariais e troca de conhecimento sobre o meio corporativo durante esta semana. Além do estande, evidenciando as graduações presenciais, EaD, e os programas de pós-graduação e mestrado, o Reitor da Univille, o Prof. Dr. Alexandre Cidral, ministrou a palestra "O futuro da educação e do trabalho frente à IA e às novas tecnologias" na noite de terça-feira (10).  



Durante a sua fala inicial, o Reitor enfatizou que o avanço tecnológico dos últimos 30 anos mudou o cenário do mercado de trabalho e, consequentemente, o perfil profissional desejado pelas empresas. O que implica, diretamente, no papel das universidades enquanto espaço de formação. E tal mudança não se deve apenas à IA, a tendência tecnológica do momento. 


"A discussão do futuro da educação e do mercado de trabalho não é só por conta disso, mas de várias novas tecnologias que estão sendo visualizadas como alavancas importantes, como a transição energética, sustentabilidade e a diversidades", exemplificou. "São pautas atuais no mundo dos negócios, mas também nas universidades", concluiu. 


Embasado no relatório "The Future of Jobs Report 2025" publicado em janeiro deste ano pela organização internacional World Economic Forum, estima-se que as áreas de Interface e Experiência do Usuário (UI e UX), Machine Learning e Fintech estão em alta e apresentam crescimento considerável. Por sua vez, IA, Big Data e Segurança de Dados e de informação, independente da demanda crescente, ainda carecem de aperfeiçoamento acadêmico.  


Diante das transformações no cenário, a necessidade vai além do aperfeiçoamento. Segundo o palestrante, é imprescindível investir na requalificação – tanto de colaboradores quanto de gestores – como forma de acompanhar as demandas e manter a competitividade.

 

"Não é uma temática apenas para o jovem de 21 a 25 anos que está saindo dos bancos escolares. Existe toda uma mão de obra que, de alguma forma, está sendo pressionada para se atualizar em relação a isso e sua aplicação é customizada à necessidade da empresa", frisou. 

Apesar da frente tecnológica, outros fatores estão gerando mudanças e transformando o formato de trabalho vigente. É o caso da transição verde, no qual os investimentos são colocados em prol da redução das emissões de carbono. O que, por si só, atribui novas características às empresas e práticas ambientais, sociais e de governança. 



Entretanto, com a ascensão de conhecimentos pertinentes à área de tecnologia, habilidades descritas como soft skills – pensamento crítico, flexibilidade, escuta ativa e empatia – também se fazem presentes e necessárias, de acordo com o relatório. Para o Reitor, ter o espaço e, principalmente, a chance de colocá-las em prática, são aspectos chaves e tão fundamentais quanto à alfabetização tecnológica.  


"O ser humano traz em potencialidade essas qualidades, e ele precisa ter a oportunidade de desenvolver isso. É onde entra a responsabilidade dos educadores durante o processo de formação, mas é algo que cabe às empresas porque elas são desenvolvidas na vivência", afirmou.  

Ainda durante a Expogestão, a Univille foi homenageada pelo seu Jubileu de Diamante, resultado dos 60 anos de atuação em Ensino Superior em Joinville e Região.  

 
 
 

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