A professora e pesquisadora Marta Cremer, da Univille, foi reconhecida pela Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como uma das 13 cientistas brasileiras de destaque por suas contribuições à pesquisa ambiental e à conservação da biodiversidade. A homenagem foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais da Ministra, ressaltando o impacto do trabalho dessas cientistas na formulação de políticas ambientais e no desenvolvimento de soluções sustentáveis.
“Hoje, no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebramos aquelas que contribuem com pesquisas essenciais para a proteção das nossas florestas, águas, solos e da vida em todas as suas formas. Seu trabalho fortalece as bases para políticas ambientais responsáveis e reforça a necessidade de mais investimentos em ciência e inovação”, escreveu Marina Silva.
Com mais de 20 anos dedicados à pesquisa e conservação marinha, Marta Cremer tem uma trajetória marcada por descobertas científicas relevantes. Ela é coordenadora do Centro de Reabilitação de Fauna Marinha da Univille, curadora do Acervo Biológico Iperoba e lidera o Laboratório de Ecologia e Conservação de Tetrápodes Marinhos e Costeiros, todos instalados na unidade da Univille em São Francisco do Sul.
Além disso, atua como professora no curso de Biologia Marinha e no Programa de Mestrado e Doutorado em Meio Ambiente da universidade.
À frente do Projeto Toninhas do Brasil, a pesquisadora fez uma descoberta inédita ao identificar o primeiro grupo de toninhas (Pontoporia blainvillei) vivendo em um estuário, na Baía Babitonga. Essa espécie, considerada o golfinho mais ameaçado de extinção no Brasil, tem sido o foco dos esforços de conservação liderados por Marta e sua equipe.
“Me sinto muito orgulhosa de ter sido mencionada no post da ministra. Esse reconhecimento representa muito para nós, pesquisadoras e mulheres, e fortalece não só nosso trabalho, mas também inspira jovens cientistas no início de suas trajetórias. É uma conquista coletiva que traz visibilidade à conservação marinha e ao papel das mulheres na ciência", comenta Marta.
A pesquisadora destaca ainda a relevância do projeto Mulheres na Conservação, da jornalista Paulina Chamorro e do fotógrafo João Marcos Rosa, que foi a base para o post da Ministra do Meio Ambiente e ampliou a visibilidade de cientistas brasileiras como ela, reconhecidas em diferentes instâncias.
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